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Postado em 21 de Novembro de 2022 às 06h50

Santa Catarina sedia o 5º Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica

ABIGRAF/SC - Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional Santa Catarina Após um hiato de quatro anos por conta da realização do Congraf, em 2019, e das restrições impostas pela pandemia do Covid-19,...

Após um hiato de quatro anos por conta da realização do Congraf, em 2019, e das restrições impostas pela pandemia do Covid-19, Santa Catarina pode acolher o 5º Seminário Sul-Brasileiro da Indústria Gráfica, realizado no dia 12 de novembro, no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis (SC). A última edição do evento, idealizado pelas ABIGRAFs de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, havia sido em 2018, no estado gaúcho.

Mais de 280 inscritos puderam prestigiar a programação, regida pelo tema ?Atitude é o que nos conecta", que apresentou palestras voltadas à demonstração de cases de sucesso, perspectivas do mercado gráfico, impulsionamento do negócio e motivacionais. Além disso, fornecedores de produtos e patrocinadores também exibiram os seus trabalhos durante o Salão de Negócios, em um momento de integração, networking e inovação.

O presidente da ABIGRAF/SC, Evandro Volpato, deu as boas-vindas aos presentes e ressaltou a importância de eventos como este para o momento de troca e fortalecimento das relações entre os gráficos. A cerimônia de abertura contou também com as saudações dos presidentes das ABIGRAFs do Rio Grande do Sul, Roque Noschang, do Paraná, Marcos Dybas da Natividade, do vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Julião Gaúna, do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Fernando Rocha e um vídeo com as palavras do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que destacou a importância do setor gráfico para a indústria como um todo, por ser um importante elo da cadeia produtiva. ?Temos nos três Estados do Sul do Brasil muitas empresas que são referência em seus setores e não é diferente no segmento gráfico, que tem o potencial de agregar valor aos nossos produtos, por meio de sua qualidade e arte?, afirmou.

A palestra de abertura foi proferida por Andre Campelo, que apresentou o ?Case de Sucesso: Dentro da História?, startup lançada em 2016, no setor de EdTech, como uma plataforma de histórias para crianças, com modelo inicial de livros personalizados, onde elas são as protagonistas de suas histórias junto com seus personagens favoritos. ?Pegamos a visão de colocar as crianças dentro das suas histórias, com seus personagens favoritos, e buscamos um conteúdo que pudesse conversar com os pais, avós, mantendo o lado lúdico das crianças. Tivemos que construir este mercado, trabalhando com publicações sob demanda e personalizadas?, comentou Campelo.

Na sequência o fenômeno das redes sociais, Judah Adonai, falou sobre como ?Como ver LUCRO na conta?. O empresário de Comunicação Visual fundou a primeira Faculdade da Comunicação Visual (AFACOM) e é consultor especializado em empresas do ramo. Com a frase ?faturamento é vaidade e lucro é sanidade, mas o que manda é dinheiro na conta?, ele deu início a sua fala destacando a importância dos três pilares para o lucro nas indústrias gráficas: a conversão de orçamento, a precificação e o retrabalho.

?É preciso contar histórias com especificidade, oferecer dados aos clientes, triangulação de preço e ancoragem. Mostrar opções ao seu cliente, ao menos duas, e considerar tudo que faz diferença na precificação no teu orçamento, apontando os argumentos técnicos para convencer o seu cliente. Nunca deixe de retornar um orçamento, é importante manter o contato com o cliente, isso vai influenciar a sua taxa de conversão?, frisou Adonai.

No período da tarde, foi a vez de Robson Carvalho, gerente da Cor e Processo, dar início às palestras, com o tema ?A Tecnologia de Informação na Indústria Gráfica?. Ele compartilhou o que aprendeu nos seus 30 anos de experiência na área gráfica, especialmente a necessidade de enxergarmos a TI dentro dos nossos negócios. ?Hoje nós servimos uma gama de clientes que não tem domínio gráfico, que são leigos. Elas não sabem o que pedir e como pedir, portanto a TI é uma ferramenta que auxilia nesse processo, precisamos estar atentos a isso. Uma TI eficiente ajuda a identificar e a corrigir os problemas?, destacou.

O encerramento da programação ficou por conta do diretor-presidente da Mormaii, Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, que abordou ?Atitude, Gestão & Empreendedorismo?. Hoje, a marca exporta para mais de 20 países e está presente em mais de 25 mil pontos de venda com seus produtos. ?Nós vivemos dois grandes momentos na vida: o nascimento e a descoberta do nosso propósito no mundo. E só descobrimos o nosso propósito quando estamos entusiasmados, sem medo de nada. A grande missão é descobrir qual é o caminho, o potencial e as fraquezas. Essa motivação vai te levar à ação. Se você começar pensando no resultado que o teu negócio pode trazer, você vai bater na trave e não vai avançar, precisa haver motivação e isso gerará uma super ação?, ressaltou.

Ao final, Morongo comentou que quando se pensa em administração de um negócio, seja ele qual for, muito se pensa em números e esquecemos o principal: o ?bicho? homem. ?As empresas são feitas por seres humanos, e para interagir com elas você precisa encontrar quem você é?, concluiu.

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